Lifelong learning e a importância de nunca parar de aprender

O aprendizado não acaba no ensino formal! E, para se destacar profissional e pessoalmente, é necessário investir em educação continuada, com o objetivo de conhecer novas técnicas e desenvolver novas habilidades e aptidões. Porém, vale lembrar que essa busca não beneficia somente os indivíduos: as empresas têm muito a ganhar com o lifelong learning - termo que que ganhou força nos últimos anos e é um reflexo do dinamismo do mundo contemporâneo.

Lifelong learning: o que é?

O termo, quando traduzido para o português, significa algo como “aprendizado ao longo da vida”. Na prática, o lifelong learning trabalha o conceito de que nunca é cedo, ou tarde demais, para aprender algo novo. Inclusive, no que diz respeito ao mercado de trabalho, essa mentalidade está alinhada às demandas corporativas.

Com isso, um profissional que entende que educação é fundamental para o desenvolvimento e que, por isso, investe em especialização de qualidade, certamente tem mais propriedades para lidar com a complexidade empresarial. Dessa forma, fica fácil perceber que o lifelong learning vai além da graduação. A aprendizagem deve ser encarada como um processo sem fim. Ou seja, nenhum diploma, por mais requisitado que seja, pode encerrar a jornada de desenvolvimento.

Quais são os pilares do lifelong learning?

A Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ) é uma organização que tem como objetivo promover o conceito de lifelong learning. De acordo com a mesma, existem 4 pilares essenciais para a aprendizagem contínua:

1. Aprendendo a conhecer

Antes da busca por conhecimento, é importante entender como retê-lo com a ajuda de ferramentas e boas práticas de aprendizagem. 

2. Aprendendo a fazer

Você sabe a diferença entre conhecimento e aprendizado? O conhecimento é ter acesso a uma informação e o aprendizado é colocar a informação em prática. Um não é melhor que o outro, mas os dois devem caminhar sempre juntos. Essa etapa dá autonomia para que você não seja apenas um executor de tarefas automáticas ou que você fique preso na teoria e esqueça da prática. 

3. Aprendendo a viver

Ninguém está completamente isolado, seja no âmbito pessoal ou profissional. O terceiro pilar do lifelong learning é sobre compreender a existência das conexões entre as pessoas. Isso é fundamental para entender o outro, gerenciar eventuais conflitos e possibilitar o aprendizado em grupo. 

4. Aprendendo a ser

Todas as pessoas têm o potencial de aprender. Por isso, o último pilar se refere justamente ao desenvolvimento dessa autonomia para aprender coisas novas. Desenvolver a autorresponsabilidade com o próprio aprendizado é um dos caminhos para se alcançar essa autonomia. 

Como aplicar o lifelong learning na prática?

Antes de apresentar as três principais fontes de conhecimento para começar a adotar o lifelong learning na sua rotina, vale reforçar alguns pontos muito importantes. O aprendizado contínuo pode ser iniciado em qualquer momento da sua vida: se está no início ou na reta final da sua carreira, em um momento de transição ou mesmo já aposentado. O melhor momento para aprender é agora!

Além disso, o aprendizado não precisa se restringir apenas a assuntos profissionais. Não existe limitação de assuntos para aprender: desde temas da sua área de atuação, que já conhece e quer se aprofundar, até temas completamente desconhecidos. Seja qual for o assunto, é importante ter em mente que a mão na massa é uma etapa essencial para o processo de aprendizagem. 

Agora confira as principais fontes de conhecimento e como aproveitá-las para aprender ao longo da vida:

• Invista em cursos de qualificação

Os cursos de educação contínua são excelentes ferramentas de crescimento. Na maioria dos casos, a graduação é muito genérica: são ensinados conceitos mais amplos da área. Ao investir na educação contínua e se qualificar, você aprofunda conhecimentos e ganha novas experiências, se preparando para posições que exigem mais responsabilidades. Além disso, ao adquirir mais conhecimentos, você se sente mais seguro para decisões mais coesas, acertadas e produtivas.

• Fique atento às tendências do mercado

O mercado de trabalho é altamente volátil e exige que os profissionais se mantenham atualizados. Inclusive, as tendências de consumo, por exemplo, funcionam como diretrizes estratégicas para as organizações mais competitivas – e as lideranças devem estar aptas para entender e aplicar as mesmas com efetividade. 

Quando o foco é o lifelong learning é natural que as tendências façam parte de um plano de aperfeiçoamento constante, atuando como catalisadores de mudanças. A cada nova tecnologia, por exemplo, cabe ao profissional explorar o potencial de otimização e a eventual viabilidade de implantação.

• Identifique os principais pontos de melhoria 

Nem só de conteúdo puramente técnico vive o lifelong learning. O aspecto comportamental e a capacidade de liderança, por exemplo, também têm seu espaço – e essa abordagem pode fazer toda a diferença na evolução da sua carreira. 

Portanto, revisitar suas competências é, sem dúvidas, a melhor forma de identificar quais são os principais pontos de melhoria. Com esse tipo de insight em mãos, o próximo passo é traçar um plano ambicioso de melhoria, ajustando as arestas da sua trajetória. O importante, neste momento, é reforçar uma mentalidade aberta ao conhecimento, entregando-se ao lifelong learning como a um estilo de vida (e de crescimento). E mais: os resultados dessa postura são perenes e exponenciais!

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