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10 indicadores financeiros: conheça KPIs que você precisa acompanhar!

Os indicadores financeiros têm o poder de revelar se as empresas estão no caminho do crescimento e do lucro, ou se é necessário rever a trajetória. Eles demonstram o quanto a companhia faturou e lucrou, trazendo informações relacionadas ao impacto dos custos e quais investimentos são mais rentáveis, por exemplo.

Essenciais para guiar a gestão financeira, os indicadores, quando acompanhados de perto, oferecem um diagnóstico completo da saúde financeira da empresa. Além disso, eles são fundamentais para tomar decisões mais certeiras.

 

Por que usar indicadores financeiros?

Os empreendedores, especialmente os de primeira viagem, tendem a olhar somente para o faturamento e o resultado de vendas. No entanto, eles não são suficientes para avaliar o desempenho da companhia, pois dizem muito pouco sobre a saúde financeira em si.

Um faturamento alto, por exemplo, não é sinônimo de lucro alto também. É possível vender muito e lucrar pouco, ou mesmo ficar no prejuízo. Isso acontece com empresas que possuem custos muito altos e uma precificação incorreta.

Entre as informações que os indicadores financeiros revelam está se a empresa está conseguindo gerar caixa suficiente para cobrir custos e dar lucro, por exemplo. É possível avaliar se o retorno sobre os investimentos é satisfatório ou se os preços dos produtos e/ou serviços está corretamente definido. Por isso, é necessário avaliar várias métricas e ter um painel de controle sempre à mão.

 

Conheça 10 indicadores financeiros essenciais para sua empresa

1.    Faturamento bruto

O faturamento bruto é bastante simples, mas muito importante para as empresas, pois retrata todas as entradas de dinheiro da companhia que são referentes às vendas. Com ele, é possível saber o montante monetário que entrará em determinado período, normalmente o mensal. No entanto, também é importante saber qual será esse montante trimestralmente e anualmente.

2.    Lucratividade

Diferente do lucro, que o é o faturamento bruto menos os gastos da empresa, a lucratividade é uma medida, um valor percentual, do quanto a empresa pode ser lucrativa. É uma relação entre o lucro líquido e o faturamento bruto. Ou seja, a porcentagem de lucro que a companhia consegue extrair do faturamento de vendas.

3.    Ponto de equilíbrio

Esse indicador mostra o momento em que a receita líquida da empresa é exatamente igual à soma das despesas e dos custos. Isso significa um lucro líquido igual à zero. Ou seja, o ponto de equilíbrio é usado para calcular quanto é necessário vender para que a empresa consiga bancar sua operação sem apresentar nenhum prejuízo. Para calcula-lo, basta seguir a seguinte fórmula:

Ponto de equilíbrio = Custos e despesas fixas ÷ Margem de contribuição

Vale lembrar que o ponto de equilíbrio não é meta de nenhuma empresa, mas ele deve servir de referência para que a gestão saiba quando a companhia começará a dar lucro.

4.    Rentabilidade

Referindo-se ao capital investido na empresa, a rentabilidade pode ser confundida com a lucratividade, mas a última refere-se ao faturamento bruto da companhia. Por meio da rentabilidade, um investidor ou empreendedor consegue saber se o seu investimento está sendo rentável, por exemplo.

Para calcular a rentabilidade é necessário dividir os resultados conquistados pelo valor investido e multiplicar por 100, para obter um valor em porcentagem. Então, por exemplo, se alguém investiu 60 mil em um negócio e tem um retorno mensal de 2,5 mil, é preciso fazer o seguinte cálculo:

Retorno em um ano = 12 x 2.500 = 30.000

(30.000 / 60.000) x 100 = 0,5 x 100 = 50%

Ou seja, uma rentabilidade muito alta.

5.    Margem de lucro

A margem de lucro é o percentual relacionado ao que será adicionado aos custos totais de um produto ou serviço, definindo quanto que se pretende lucrar com cada venda. Ela é essencial na definição dos preços, pois irá garantir que o valor de vendo do produto cubra os custos e que o mesmo ainda esteja dentro da média praticada pelo mercado.

A margem de lucro pode ter sua versão bruta ou líquida, sendo cada uma calculada de uma forma:

Margem bruta = Lucro bruto / Receita líquida x 100

Margem líquida = Lucro líquido / Receita líquida x 100

6.    Margem de contribuição

Auxiliando os gestores na percepção se a precificação remunera adequadamente a empresa, a margem de contribuição mostra quanto que os produtos e/ou serviços deixam para a companhia efetivamente. Ela inclui no seu cálculo as despesas e os custos variáveis – ou seja, os gastos que variam em razão da quantidade vendida, mas que não são ligados diretamente à produção, como as comissões de venda e frentes.

A fórmula da margem de contribuição é a seguinte:

Margem de Contribuição = Preço de Venda – (Custo Variável + Despesa Variável)

7.    Índice de endividamento

Essencial para compreender se a companhia terá condições de pagar suas obrigações ou se será necessário tomar alguma providência para conseguir mais recursos financeiros, o índice de endividamento é muito usado quando o planejamento financeiro da empresa é feito.

A fórmula do índice de endividamento é a seguinte, medida em porcentagem:

Índice de Endividamento = Passivo / Ativo x 100

8.    EBITDA

Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, ou “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização” em português, o EBITDA mostra o potencial do quanto a empresa pode gerar de recursos sem que seja levado em conta os descontos financeiros e de impostos. Ou seja, ele demonstra o potencial de geração de caixa de uma companhia.

Para calcular esse indicador, é usada a fórmula:

EBITDA = Lucro operacional + depreciação + amortização

Sendo que o lucro operacional deve ser calculado da seguinte forma:

Lucro operacional = lucro bruto - [despesas operacionais + receitas operacionais]

E a depreciação é a redução gradual do valor dos bens físicos por desgaste ou perda de utilidade. Por último, a amortização está relacionada às perdas de ativos tangíveis, como marcas e patentes.

9.    ROI

O Retorno sobre Investimento é uma métrica muito usada para identificar o quanto um negócio ganha em rendimentos a partir de qualquer investimento – seja em produtos, serviços, campanhas, treinamentos ou qualquer atividade da empresa. É por meio do ROI que é possível descobrir qual foi o ganho ou perda obtido para cobrir os custos que foram envolvidos e o retorno financeiro, caso ele exista.

A fórmula é uma das mais conhecidas do mundo corporativo:

ROI = (Ganho obtido - Valor do investimento) / Valor do investimento x 100

10. Ticket Médio

Por último, mas não menos importante, temos o ticket médio, que é um indicador financeiro relacionado à área comercial. Ele mostra quanto a empresa fatura por cliente, sendo que é possível calcular o valor de ticket médio de produtos, serviços ou categorias. Sua fórmula é muito simples:

Ticket médio = Faturamento total / Número de vendas do período

Por meio desse indicador, é possível fazer o planejamento de vendas e compreender se será mais vantajoso aumentar o gasto por cliente ou atrair novos.

 

Após conhecer tantos exemplos de indicadores de desempenho financeiros, ficou claro a importância de acompanha-los constantemente? O ideal é ter um software para realizar o acompanhamento das métricas, pois dessa forma é possível estar a par da saúde financeira da empresa e tomar as providências necessárias o mais rápido possível. Além disso, é importante manter-se atualizado com as últimas novidades do mercado - aproveite para conhecer o MBA da Decision FGV em Gestão Financeira!

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